Hoje tive que voltar ao Shopping Estação, a pé, pois ganhei um convite para assistir a palestra organizada pela Elemídia, de Walter Longo, O Mundo Digital e Novos Desafios do Marketing.
Eu aprendi muita coisa.
O mundo está mudando rapidamente. Como um dia em Curitiba, em que as 4 estações acontecem num mesmo dia. O que conhecemos hoje não é mais o que conhecíamos ontem. Precisamos nos adaptar, nos reinventar.
Esse momento de mudança, Longo chama de tesarac. É um momento de transição, em que as coisas velhas vão "morrendo" e as novas ainda não as substituem em todas as suas dimensões.
Há muitas coisas novas no mercado,
downloadvertising, plinking e conteúdo customizado (revista Mine, que pode ser adaptada ao gosto do consumidor -
http://www.slate.com/id/2219063). Quem diria que o Facebook teria a visibilidade que tem hoje? "O Facebook é uma internet dentro da internet".
A tecnologia e os negócios mudam muito rápido, mas as pessoas não. Pois nós nunca nos questionamos sobre as limitações que são nos impostas. Aceitamos "numa boa".
Até hoje tínhamos 2 alternativas de comunicação: a massiva e a personalizada, dirigida.
Agora, a evolução digital permite abrangência e qualificação de informação.
Longo explica que a mídia digital não é uma nova plataforma de comunicação, mas sim um novo ambiente de relação com os consumidores. O mundo digital nos coloca a frente de uma nova ëquação das distâncias". Quanto mais longe, mais próximos estamos.
"A revolução não é tecnológica, é humana".
A comunicação deve ser feita de
MVV.
M: Madison - PUBLICIDADE -> aspiração
V: Vine - ENTRETENIMENTO -> ludicidade
V: Valley - INTERATIVIDADE -> envolvimento
Por que a luta dos anunciantes não é mais por audiência e sim por atenção. "Horário nobre não significa mais atenção, ok?
As três grandes tendências na comunicação que Walter Longo aborda são:
Personalização das mídias; Sincronicidade da inserção (mobile) e Integração de conteúdo.
Aí ele apresenta a novidade que contempla a necessidade do ambiente publicitário em mídia. Uma tela.
OUTERNET ou mídia digital out-of-home.
A outernet atinge o consumidor no momento em que outras mídias não são efetivas, pois se contempla em três pontos:
- POINT OF WAIT- espera forçada. Elevador, salas de espera, filas.
- PONT OF TRANSIT - pontos de alto tráfego. Shoppings, elevadores.
- POINT OF SALES - predisposição ao consumo. Supermercados, pontos-de-venda.
Quando a audiência está fixa, a mensagem deve ser dinâmica. E vice-e-versa.
A outernet funciona melhor em lugares como Curitiba, São Paulo, cidades grandes de países em desenvolvimento. Maior concentração populacional, crescimento descontrolado, mais ambientes de espera forçada.
Com esse novo meio a segmentação pode ser feita por região, horário e até endereço de IP.
Anunciantes como Rexona já inovaram integrando conteúdo editorial e informação publicitária.
Segundo o palestrante, a OUTERNET é a quinta tela, que contempla as 4 características das telas anteriores. Atenção cativa (cinema), ubiquidade (televisão), relevância (computador) e sincronicidade (celular).
Quando alguém solicita algo a você, há três maneiras de responder com uma pergunta.
Como?
Por que?
E a que deveríamos treinar mais é: Por que não?
Vamos ousar. Tentar coisas novas e não temer o futuro.
Audiência não significa atenção. Abrangência não significa eficiência.
"São três os tipos de pessoas/empresas:
as que fazem acontecer,
as que deixam acontecem
e as que perguntam o que aconteceu."
Esse foi um resumo da palestra de Walter Longo no dia 26/08/2010 em Curitiba/PR.
Se tiverem dúvida sobre algo que escrevi, não hesitem em questionar.