terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Espírito Natalino

Ah, o Natal.
Não o verão, não estou feliz por que é verão, até por que onde estou o verão talvez nem chegue. Nem estou feliz por que teremos férias coletivas, não, nada disso. E muito menos por que acabo de me formar e me sinto free. 
Não.
Capaz.
É tudo por causa do espírito natalino. Essa alegria, empolgação. Quero mais é aproveitar o resto do dia pra fazer... BOAS AÇÕES. ;)
AHHHHHHHHHHHHHHHHHH VÁ!

O espírito natalino não vai te salvar do mármore do inferno.


Gente, essa de "espírito natalino" pra cima de mim não convence. Você é um idiota o ano inteiro, escova os dentes com a torneira aberta, vai de carro na padaria, deixa a televisão ligada a noite toda, não desliga o computador quando sai do trabalho, acha que o porteiro é teu empregado, estaciona em vaga para pessoas com deficiência, fura a fila do mercado, passa no sinal vermelho e tantas outros detalhes que sempre ,às vezes, passam despercebidos na sua vida que poderiam ser corrigidos... e você ainda acha que está ajudando a mudar o mundo após doar um brinquedo no Natal ou ainda ficar compartilhando links de Natal Solidário para as pessoas acharem que você é o cara que se preocupa com as crianças pobres.

Tá na hora de você trabalhar o SEU marketing 3.0.

Bjo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Vida breve

Steve Jobs morreu. E como esperado, foi o assunto da semana. Suas frases e lições foram compartilhadas pelo mundo inteiro. Eu, por exemplo, compartilhei seu discurso em Stanford e também um vídeo muito bacana em que ele diz que "computadores são como bicicletas para nossas mentes". Também algumas críticas foram ditas sobre a influência de Jobs no aumento do consumismo, mas nada que fosse capaz de diminuir sua genialidade. Ele comentou sobre uma frase que o fazia questionar a si mesmo todos os dias: "Se você viver cada dia como se fosse o último, algum dia você certamente estará certo." Uma frase com o sentido já tão conhecido...


Na noite de antes de ontem eu tive um sonho, que pode parecer um pesadelo no primeiro momento. Mas não é.
Eu ia morrer.
Meu namorado, minha família e meus amigos sabiam. Eu sabia.
Eu deveria morrer naquele mesmo dia, no qual eu tinha tomado um remédio que me tiraria a vida, assim como as dores de uma doença que eu havia desenvolvido.
Eu deveria morrer naquele mesmo dia.
E naquele mesmo dia eu deitei um pouco e quando me levantei senti que ia morrer mesmo. Me vi morrendo. Mas não. Levantei e continuei o dia.
Quando eu desci o elevador, familiares estavam lá embaixo para checar se eu chegaria viva. E eu cheguei. Mas no dia em que eu ia morrer, eu só queria ficar sozinha. Era minha morte, meu momento. Eu tinha esse direito. Eu não estava triste, sentia algo de missão cumprida.
A morte me pareceu conveniente.


Sábado a noite resolvi terminar um livro, daqueles que a gente para de ler justo no final. Uma certa culpa me impedia sempre de terminá-lo - assim como outros que mantenho em minha cabeceira -, haja vista a turbulência da minha vida, catastrófica. Me rendi, mesmo assim, ao conto no qual havia parado: Primavera de luto.
Ao ler uma frase da protagonista, foi como se as ideias que pipocam na minha cabeça e nunca antes exteriorizadas, tivesse se tangibilizado. (Fui clara?)
"O corpo, o corpo, a única coisa de que somos proprietários; a inteligência, a alma, é produto do olhar dos outros."


Sempre gostei de usar óculos escuros. Sinto-me como se a lente me protegesse da visão raio-x dos outros seres que me encaram como se eu fosse uma ameaça. Mas só quando os uso. Ou sou vulnerável. Se um vendaval fosse capaz de destruir tudo ao meu redor, os óculos provavelmente me protegeriam. Formariam uma cápsula protetora à minha volta. Caso contrário, eu iriar levantar vôo. Me imagino no meio de tufão como naquele filme Twister. Ai. Nostalgia.
Também no conto em que li há um trecho importante a ser descrito aqui:
"Elena sempre havia desconfiado das pessoas que usavam óculos escuros, considerando que quem precisava esconder os olhos do resto do mundo carecia da destreza necessária para ocultar as próprias intenções de outro modo. Com Luis, seu marido, às vezes brincava de desvelar o caráter desse tipo de pessoa:
- Veja este - dizia - , ele usa para olhar à vontade as mulheres. Mas não esconde nada, exceto uns olhos de pássaro.
- Mulher - respondia Luis, condescendente -, há quem use óculos escuros para se proteger do sol.
- Para isso existem as sobrancelhas. E os cílios."


Elena me ensinou a cuidar dos meus lábios, pois é por eles que as mulheres envelhecem.


O conto Primavera de luto está aqui:
Millas, Juan José. Contos de adúlteros desorientados. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

sábado, 14 de maio de 2011

A vida é uma viagem

Você é o motorista, que começa uma viagem e nunca sabe como ela vai ser. Várias coisas podem acontecer no caminho, e você tem que estar preparado.
Você sai num dia ensolarado, o clima é super agradável. A viagem começa bem e parece que vai continuar assim. Mas daí a estrada começa a lotar. Os carros vão surgindo, motocicletas, caminhões, e por que não umas bicicletas? Sempre tem! Enfim, costurar não é a melhor maneira de chegar na frente. Se você deseja chegar com sucesso ao seu destino, precisa ter uma estratégia. Se você saiu preparado, talvez não precise parar para colocar combustível...tempo pra você! Se seu carro está em ordem, não deve haver perigo de furar o pneu. Quem não se preparou, tem muito mais chance de ter que parar no meio do caminho, e assim, demorar mais para chegar. Não significa que você tenha que correr para chegar na frente, mantenha a velocidade permitida, um pouco mais às vezes, mas não corra o risco de "pegarem"você. Outra situação que ocorre aos despreparados é "atravacar" a fila do pedágio. Não seja um desses motoristas que param no guichê, ficam procurando trocados, não acham, e acabam dando uma nota de R$50,00.  Muitos acham que a culpa é da atendente, que demora para encontrar o troco. Pobre da mãe dela. Pessoas reclamam do valor dos pedágios, por vezes nada justos. Mas se isso te der o mínimo de segurança a mais que o normal, aproveite ao máximo, e não deixe de colocar o cinto por causa disso. Lembre-se que você é o responsável pelo que aconteça com o carro, ainda que esteja sozinho. Previna acidentes.
Aí começa a anoitecer. Os carros acendem as luzes, e sempre tem um, atrás de você, com uma luz alta. Pense bem, ele está atrás de você. Sem noção ou não, você não pode deixar o motorista de trás te atrapalhar. A luz alta incomoda, mas mantenha o foco na estrada. Se possível, avise-o, ou então, alguém irá avisá-lo e poderá ser de um jeito nada agradável, que pode acarretar em um acidente. Saia dessa!
Aí você entra numa estrada com pouquíssima sinalização (não pense no valor pago ao pedágio, foco na viagem). Se seu carro está ok e as luzes funcionando, você conseguirá passar por esse trecho sem muito problema. Claro que haverão algumas dificuldades, às vezes não tem nem a pintura no asfalto. Nessa hora você precisa conhecer seus limites. Só porque a faixa não está lá, não significa que a estrada toda é sua. Cuidado com os carros que vêm no outro sentido, alguns não têm essa percepção. Por isso, você precisa ter cuidado em dobro.
Quando tem sinalização, mesmo que seja apenas aqueles bloquinhos no asfalto, se a sua luz está funcionando, qualquer caminho será mais tranquilo. Exceto quando você pega o caminho errado, aí você precisa diminuir a velocidade, prestar mais atenção, e quem sabe, dar uma parada para perguntar onde você está exatamente. Não seja orgulhoso, peça ajuda quando precisar.
Agora se começa uma chuva quando ainda é noite, pode ser bem perigoso. O seu campo de visão é limitado, e as lâminas de água vão existir. A aquaplanagem é um fenômeno comum, não perca o controle do carro quando passar por uma situação dessas. Não se apavore, mesmo que por segundos. Fique calmo e mantenha as mãos no volante. Em hipótese alguma freie. Não faça movimentos bruscos, mantenha a velocidade.
Se ficar com sono, nada de continuar a viagem. Pare algum tempo em algum lugar seguro e durma. Isso não vai ferir sua imagem, nem seu orgulho. Reponha suas forças e volte quando estiver preparado.
Chegou no seu destino?
Agora sim, descanse, aproveite o momento. Revise seu carro. Encha o tanque. E quando necessário, volte para a estrada. Às vezes, o próximo caminho pode ser ainda mais difícil, mas quem sabe o destino que te espera?
Boa viagem!

*Para não causar discussões desnecessárias, informo que este post é apenas uma reflexão da autora enquanto viajava de Curitiba para Blumenau à noite, enfrentando uma chuva absurda, comparando a situação a outras viagens realizadas. Não é pesquisa, não é fato, não é lição de vida.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Esta vaga não é sua nem por um minuto - como participar

Olá,

É! É sobre a campanha ESTA VAGA NÃO É SUA NEM POR UM MINUTO que eu eu vou falar hoje, da agência TheGetz de Curitiba.
Você já viu o vídeo e...pronto?
Não, há jeitos de apoiar realmente a campanha.

                       

É sobre como participar dela que eu vou escrever, pois não é apenas uma ação bacana, é uma ação de esforço para mudança do comportamento das pessoas. E isso não acontece do dia para a noite, e nem apenas dos tweets e compartilhamentos gerados.

PARA PESSOAS
O apoio à campanha é mais que um simples "CURTIR"na página do Facebook.
A campanha precisa de mais que isso para ser efetiva. Claro que cada pessoas que demostra interesse na ação é um ganho, porém a mais modos de ajudar.

A campanha tem uma página no facebook para curtir! EEEE!
Todos os dias a rede é alimentada com informações da campanha, blogs que falaram sobre a campanha, como a campanha está na mídia, flagras de pessoas que estacionam em vagas especiais, notícias sobre acessiblidade, etc. E assim o conteúdo também segue no twitter, com uma linguagem um pouco mais direta.

É só seguir a página no twitter e retwittar a mensagem que você achar interessante! Tem uns flagrantes que o pessoal manda que é bom de ver ;P
Vale a pena!

O Twibbom é um selo da campanha que você coloca na sua foto de perfil, no Facebook ou Twitter! Se você apoia a campanha, ajude a divulgar!

Quer aprofundar o que viu no facebook ou no twitter? Quer deixar comentários?
Quer ver tudo que está acontecendo de uma só vez? Quer encontrar os materiais de divulgação?
Entre no blog da campanha!

RESPEITO:
Você curtiu tudo, seguiu e retwittou. Daí precisou ir no banco e tinha aquela vaga vazia, azulzinha.. e você pensando..."é só um minutinho"...
NÃÃÃÃÃÃÃÃO! Não pode. Nem por um minuto. É aí que começamos ver que a a campanha está funcionando.
Você até teve vontade, mas hesitou!

ATITUDE:
Você viu aquele "idiota" estacionando na vaga para portadores de deficiência. 
Primeiro se certifique que a pessoa não está usando qualquer espécie de apoio, não tenha dificuldade de locomoção ou que não esteja acompanhando uma pessoa que se encaixe no perfil. 
Dá-lhe um puxão de orelha, fala mesmo, chama atenção!!! Aplica uma multa moral e diga o quanto se envergonha daquela falta de respeito e de cumprimento da lei! Claro, com educação e coerência.

Ela se encaixa no perfil e não tem credencial no carro? Avise-a que ela deve entrar em contato com a URBS (em Curitiba, em outros locais, entrar em contato com a prefeitura local) o quanto antes para retirar a credencial, antes que leve uma multa de R$ 53, e alguns centavos.

INICIATIVA:
Aqui a questão é mais delicada. É para poucos. Poucos e bons.
Ter iniciativa para falar com sua empresa, com algum contato com influência, com veículos da sua cidade para pedir apoio a campanha. Ver o absurdo que é essa situação e chamar a tenção para outros para o problema. Nessa fase, a opinião é muito importante.
Chamar a atenção dos órgãos públicos que estão assistindo e aplaudindo, mas que nem pagaram ingresso para ver o espetáculo.
Conhece alguma gráfica que pode patrocinar a produção dos materiais? Chama ela para apoiar o movimento.
É esse perfil de pessoa que está fazendo a campanha valer muito, mas muito a pena!

PARA EMPRESAS
FISCALIZAÇÃO;
E-MAIL MARKETING PARA CONTATOS;
PRODUÇÃO DO MATERIAL GRÁFICO;
CONSCIENTIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS;
APOIO PÚBLICO À CAMPANHA
E UM POUCO DE NOÇÃO, que não faz mal a ninguém! 

Dúvidas, podem enviar para estavaganaoesua@gmail.com

Só pra vocês desgustarem mais um pouquinho desse vídeo delícia de ver:

Esta vaga não é sua nem por um minuto from Bruno Siqueira (malha) on Vimeo.

Para quem gosta de números:
1.043 "CURTIR" na página do Facebook
375 selos do Twibbom aplicados
297 followers no Twitter
60.000 visualizações do vídeo da ação (desde 16/04)



See you!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

I Workshop de Branding - UniCuritiba

Olá caros, 

Hoje é um dia que não tenho a primeira aula. A segunda aula de hoje seria a participação num evento realizado pela própria faculdade, porém, em outra sede.
Motivada pela necessidade da presença pontual da minha colega que supostamente teria uma prova no momento do evento e precisava de uma carona, fui na palestra no meu "horário livre". Antes do que de costume nas quartas-feiras.
I Workshop de Branding... I... I... I... (t.e.n.s.o.)
(Fiquei com medo!)

Foram 3 apresentações, Sérgio Montesserrat com o conceito de humanismo da Fiat Barigui, Ana Flávia Rodrigues, com a tão surpreendente cerveja Bavária Clássica e o Hélio Silva, com o case do BIS.

(Eu não tinha comido desde o almoço, estava com fome e sem dinheiro. Confesso que fui motivada a ficar até as 22:30h por causa do sorteio de brindes.. e eu estava focando naquela mochilinha do Kuat.)

Não quero falar da Fiat Barigui agora. Mas foi legal ver aplicado na comunicação esse conceito de humanismo.
A cerveja Bavária Clássica foi uma surpresa. Quando eu era criança e morava no interior, eu até dancei "quadrilha"ao som de Hoje é sexta feira, traga mais cerveja... tô de saco cheio...
Não sabia é que o market share dela era tão alto! As ações em rodeios que ela faz são super fortes, e realmente abalam o mercado nas cidades do interior.



Investimento! 
Foi assim que a Ana Flávia descreveu os R$200.000,000 - em média - gasto em cada rodeio realizado.
(Depois de ver o povo bebendo cerveja no churrasquinho, eu estava roxa., fazendo malabarismos com as bolinhas anti-stress que ganhamos na entrada e as perdendo pelo chão.)

Mas o mais bacana foi o case do Bis, contado por Hélio Silva, que trabalhou singelos 14 ANOS na Kraft. (Foi isso mesmo?)

O Bis é assim, o primeiro no mercado de bite size - produto de consumo compulsivo instantâneo - no Brasil. Domina o mercado. Sempre. Desde sempre. Para sempre.
Porém, a empresa descobriu que poderia aumentar as vendas. 
A embalagem de celofane do antigo Bis de caixinha não estava dando conta de manter as características do produto dentro do seu shelf life. As reclamações no SAC de comprar aquele Bis de caixinha amanhecido já eram demais. E através de pesquisas ele descobriram que o Bis não era um produto de consumo contínuo.
Eles precisavam de uma continuidade de consumo, e para isso era preciso aumentar o shelf life do produto. Pois, no backstage, tempo de produção e logística de entrega ao PDV é tanto que super diminui a validade do produto, diminuindo seu tempo de consumo.
Saída: Mudar a embalagem. Mas qual?
O Bis é embalado duas vezes, primariamente com a embalagem de papel sobre o chocolate e secundariamente pelo celofane que envolve (ia) a caixinha. Ok, quando a pessoa abrir a caixinha, a embalagem secundária já era. Uhuulll... então vamos mudar a embalagem primária! #not

Nas suas super pesquisas, descobriu-se que a embalagem de papel do Bis era reutilizada, fosse para marcar algum recado, estilo post-it, fosse para enrolar o chiclete ou mesmo pra ser amassada. (Que experiência amassar papelzinho de Bis. A verdade é que não é que é preciso comer mais de um Bis, é preciso amassar mais de uma embalagem do Bis. Isso sim é necessidade.^^)


Mas tudo bem, por que também foi descoberto em outra pesquisa que o tempo médio de consumo de uma caixinha de Bis com 18 unidade é de 4 HORAS E 6 MINUTOS! 
(exagero, comigo não dura tudo isso)
Enfim, eles mantiveram as características da embalagem, que se relacionavam com o consumidor (como o ponto no i e o apelo do consumo imediato com a imagem de um Bis mordido com chocolate derretido).
(Não existia mais eu. Eu tinha me transformado numa poça. De baba.)
O hábito de consumo foi mantido! A embalagem de papel também!


RESULTADO:
- +  pontos de market share (de 84% a 89%);
- novas ocasiões surgiram para consumir o chocolate (pois agora com o maior shelf life era possível comer Bis em lugares inimagináveis);
- consumidores enxergavam maior valor ao produto (crença).


E A COMUNICAÇÃO?
Para informar os benefícios da nova embalagem não foi feito nada. O que foi feito é logístico. Colocar o Bis a venda em lugares antes impensáveis. Tipo na praia. As pessoas começaram a perceber.. "hum... posso viajar e levar Bis que ele não fica mais amanhecido."


E OS BIS(es) LARANJA E MORANGO?
Canibalismo de mercado. O consumidor não quer, mas é preciso mostrar aos concorrentes que a marca está ativa!


E O BIS LIMÃO QUE ESTÁ INVESTINDO BASTANTE EM COMUNICAÇÃO AO CONSUMIDOR FINAL?



Segundo o Hélio Silva, que agora não trabalha mais na Kraft, além desse sabor ter sido solicitado pelos consumidores, isso pode ser um teste de tendência.
E se der mesmo certo, vale a pena tirar 2 pontos do Bis Afro e ganhar 4 pontos no total de venda dos Bis(es).




Ah, esqueci de contar. No final, fui sorteada com um ingresso para o Marketing 2.0. Como eu já tinha comprado, troquei com uma menina por uma mochila e pen-drive do Kuat. (Aquela que eu estava de olho, e ainda vinha um pen-drive ;)



Viu o que você perdeu? A chance de ganhar uma mochila, um pen-drive e um ingresso!


Xoxo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Está procurando imóvel?

A Rossi Empreendimentos Imobiliários, nos últimos 30 anos, se estabeleceu em mais de 80 cidades, com mais de 38 mil unidades residenciais e comerciais entregues e garantiu a tão sonhada conquista da casa própria a mais de 60 mil brasileiros, dos mais variados perfis de renda.
Legal, né? #not
Bom, na verdade quero falar é de umas ações que essa tal de Rossi andou promovendo.
Domingo fui ao Gastronomix, Evento Gastronômico do Festival de Curitiba, e lá estava a Rossi.
Que raios?
É... umas meninas bonitas entregando ecobags (seriam mesmo eco?) com a marca Rossi, bem bonitinha.
"Grande bosta!"
Calma!

É que lá também tinha uma mesinha com vários opções de tecidos recortados (em formato de bule, maçã, panela e colher), fitas e colas coloridas, grãos de café... para você CUSTOMIZAR a tal da ecobag!
Não é legal agora?
Eu achei! Esperei na fila e customizei a minha.. que tal?

E não é só ter participado de um grande evento de Curitiba e nem ter dado brindezinho pra galera, é o alinhamento da empresa com seus valores, cito:
- Valorização das Pessoas
Acreditamos nas pessoas que trabalham conosco e incentivamos o desenvolvimento pessoal e profissional de todos que contribuem com talento e esforço na construção da nossa marca e do círculo de relações que a sustenta.

- Sustentabilidade
Reconhecemos que as soluções para o nosso estilo de vida em sociedade devem considerar a interdependência entre os recursos humanos, financeiros e naturais. Nosso futuro depende de grandes e pequenas inovações que respeitem e sejam inspiradas por esse equilíbrio.

Não é amado?

E só pra você não achar que eu tô fazendo jabá, encontrei mais uma ação muito legal feita no final do ano passado, no Rio Grande do Sul, chamada "Conto a Céu Aberto".
Páginas gigantes de livros escritas por Fabrício Carpinejar foram distribuídas pela cidade, para divulgar o lançamento de um empreendimento.
Tinha até um concurso:  http://www.contoaceuaberto.com.br/


Até ganhou bronze no "Ads of the World's March 2011 awards"!

Merecido, hun?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dossiê MTV - Screen Generation

Ontem, na Universidade Positivo, mais especificamente, Auditório 1 do Bloco amarelo, fui assistir à apresentação do Dossiê MTV - 5ª edição, em primeira mão (pelo menos era o que eu achava, até descobrir que já está na net desde o ano passado.. ingenuidade), no evento +Mercado, do GPA-PR.

Conforme a gerente da MTV Brasil disse repetitivamente, é uma pesquisa que apresenta os hábitos dos jovens dos grandes centro urbanos. Embora superficial, a pesquisa apresenta diferenciado "modelos" de jovens, o que gerou muitas risadinhas e comentários de alguns enquadrados* que participaram do evento.

Vou falar aqui um pouco do que esse dossiê apresentou:
Este estudo pesquisou jovens brasileiros, de 12 a 30 anos das classes sociais A, B e C em São Paulo, Rio de Janeiro, Interior de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Porto Alegre


- Fase qualitativa : 154 jovens
- Fase quantitativa : 2000 entrevistas

Peírodo: Maio a Julho 2010

Os jovens estão totalmente imersos no mundo tecnológico. Uns gostam e conhecem as inovações, sendo muitas vezes reféns delas, outros aspiram pelo status, alguns só esbanjam o status.
O consumo de conteúdo da classe C é mais sofisticado internamente que das outras classes. É uma busca mais real de conhecimento, além da simples necessidade de estar conectado. A valorização até mesmo da família é maior.
As telas são extensão do corpo, mesmo a televisão ainda é desejada, no celular ou não. Descobri que no interior de Pernambuco a hora na Lan House é apenas R$1,00.
DEMOCRATIZAÇÃO!
"Se eu não me sinto bem entrando na loja do shopping, posso entrar no site da loja."
Democratização de consumo. Democratização de conhecimento.

Google é Deus na Terra.
Obrigada!


*Não é que as pessoas sejam quadradas, são enquadradas num plano bidimensional.


Resumo da obra:
"Touch... adoro touch."

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mulheres unidas, jamais serão vencidas

 A Bombril, que mandou o coitado do Carlos Moreno pra fossa, adotou 3 mulheres para divulgar seus produtos. São 3 comediantes, que apresentam o novo posicionamento da marca Bombril: Os produtos que evoluíram com as mulheres.


E hoje começam a ser veiculados os comerciais em que cada uma fala um pouquinho mal dos homens.
Coisas como: "Homem é bom, mas é tosco."

Eu, como dona de casa, mesmo não achando muita graça nos comerciais, achei bacana eles terem utilizado o site como apoio, possibilitando a interação das mulheres com a AME - Associação das Mulheres Evoluídas.
Você acessa http://www.mulheresevoluidas.com.br/ e pode até fazer um videozinho com o seu rosto e do seu homem, você como adestradora e ele como adestrado.
Eu testei e infelizmente o link que eu gostaria de enviar para minha amigas, não funcionou.
Problemas com o site!

Enfim, a questão a se levantar é: Nós, mulheres, evoluímos. O mundo percebeu isso?
E, que tipo de evolução alcançamos?

Essa evolução não é por se tornarem inteligentes, por se tornarem fortes. A evolução foi da sociedade, que agora começa a enxergar a mulher não como dona de casa, mas sim como Mulher Maravilha. Aquela que trabalha, que cuida do marido, filhos, casa e ainda se mantém bonita. Faz academia, se importa com a beleza, tipo, perfeita mesmo. Ok.

CADÊ ESSA MULHER?

Que tipo de evolução é essa? Pulou uma parte! Ei! Quando vamos perceber que não dá pra fazer tudo isso! É humanamente impossível! A sociedade reconhece uma mulher que, definitivamente, não existe.
Um texto de Danuza Leão, passado por um colega de trabalho, é um pouco exagerado, confesso, mas passa uma noção do cenário da mulher moderna. Nada idealizado, o preto no branco, entendeu?
Vai aqui um trecho:

" Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades. Uma das mentiras:
É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.
É muito simples: não podemos.
Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.
[...]
Felizes são as mulheres que têm cinco minutos – só cinco – para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido."


É tipo isso. Parabéns mulheres, não por evoluírem, mas por parecerem evoluídas.
É o que eu sempre digo, não importa ser, você tem que parecer. É só assim que você se beneficia com o que é.
É legal ser inteligente, mas vai ser melhor pra você se as pessoas ao seu redor acharem isso de você também. Vai dar mais certo.
Você é divertida? Mostre isso as pessoas, não espere elas procurarem isso em você.

E a mulher é assim, não adiantar reclamar que não é valorizada. Que se fode estudando e ganha menos que o cara ao lado. Mostre que você estuda, mostre que você é capaz.
Mesmo que você não consiga trabalhar, estudar, namorar, sair com amigos, cuidar da casa, cuidar do carro e ainda assim estar sempre de bom humor, bonita e arrumada, ao menos, mostre que você tenta.
Mostre que você quer ser tudo isso.
Muito embora não exista essa imagem utópica da mulher fora da televisão, nada impede que você não pareça ser essa mulher.

Gente, "homem é bom, mas tem no máximo 5 utilidades."

XoXo
;)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Hoje eu aprendi...

que o tempo é subjetivo. Pensar que não dá tempo pra nada é burrice. Em 24 horas dá tempo sim de trabalhar, estudar, ir pra academia, sorrir, namorar, ser gentil, ler algumas páginas de um livro, informar-se, escutar uma música, fazer amigos, manter os amigos, responder alguns e-mail pessoais, entrar no facebook, blogar e ainda dormir. O tempo é seu. Utilize-o com responsabilidade.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Estou de volta

Olá caro leitor!

I'm back. E com muita coisa para falar. Mais desabafo mesmo.

Cheguei a conclusão que preciso traçar metas. Na minha vida, ou mesmo fora dela. (onde seria?)

Uma delas é de um problema que eu enfrento por todo o sempre.
Ser grossa! Ou bocuda demais. Falar o que pensa não é uma qualidade. Exceto quando se pensa duas vezes antes. Minha meta é ser gentil. Não importa o dia, nem a situação. Tá... e nem a pessoa.
Minha meta é ser gentil. Já que é difícil que os outros sejam assim. Eu que o faça. Eu que mude a situação. Eu que contorne. Eu que faça os outros gostarem de mim, para depois eu aprender a gostar dos outros. Talvez seja mesmo mais fácil.
Talvez mesmo a pressa não me impeça de dar um sorriso, ou forçá-lo, wherever.
Hum... mais que ser gentil. Minha meta também é parecer gentil. Inclusive com aqueles que se atrasam e me atrasam, com aqueles que discordam sem razão, com aqueles que não sabem o que falam. Perdoai-vos.
Essa é a de curto prazo. E eu peço a você que me conhce, que convive comigo, que me alerte caso eu não a esteja praticando. (Praticando? Uma meta se pratica ou se cumpre?)

Minha segunda meta é conversar mais com as pessoas. Sabia que isso é uma deficiência minha e eu não tinha me atentado antes? Até hoje, conversando com umas pessoas.
A gente aprende muito com outros pessoas, e desaprende também. O que é bom. Pois ter algo errado como um aprendizado de um outro momento que não cabe na sua situação atual não é legal. É deslegal.

Minha terceira meta é fazer um dicionário. Com essas palavras assim, que não existem mas podiam existir, pois traduzem o significado de algo que se quer dizer, que se sente, que se faz ou que não se pode dizer, sentir e falar.


Se você quiser também "praticar essas metas", me acompanhe por aqui.
Juro que vou estar mais presente.
Mas essa meta é para outro post.

XoXo.